Tipos de Prova (perfil e distâncias)
Embora as competições oficiais sejam todas baseadas no mesmo conceito e regras, existem diversas distâncias oficiais (Sprint, Média, Longa) onde deverá existir uma variação considerável no equilíbrio entre a leitura do mapa, escolha do itinerário e capacidade física requerida.
Consoante o tipo de prova a realizar existem também diferentes tipos de terreno mais adequados à sua especificidade.
A escala do mapa deve ser escolhida tendo em consideração que se deve privilegiar a fácil leitura do mapa, ou seja, não deve ser difícil ver qualquer elemento no mapa.
Sprint
Preferencialmente mapas de grande complexidade técnica e que permitam uma elevada velocidade de progressão. Embora exista em Portugal uma grande tradição de organizar provas de Sprint em meio urbano, é possível e desejável a realização de provas desta natureza em floresta aproveitando zonas muito pormenorizadas de terreno.
Caso sejam realizadas em meio urbano, devem-se planear percursos onde seja muito importante a rapidez de interpretação do mapa com muitas mudanças de direcção.
Escala 1:5000 ou 1:4000.
Distância Média
Mapa rico em pormenores de difícil e de fácil interpretação, diferentes tipos de navegação e velocidade quer derivado do tipo de floresta e dos seus pormenores (relevo, áreas rochosas, vegetação), quer pelos próprios percursos, suas mudanças de direcção e localização dos pontos de controlo.
Deve exigir aos orientistas um grande nível de concentração ao longo de todo o percurso.
Escala 1:10000. Podem utilizar-se escalas maiores de 1:7500 por exemplo, para escalões abertos ou de formação.
Distância Longa
Baseia-se na boa escolha de pernadas longas em terreno fisicamente exigente.
Devem utilizar-se mapas que tenham barreiras naturais, principalmente ao nível do relevo, mas também da vegetação, falésias ou zonas muito técnicas. Poderá também ser interessante a existência de alguns caminhos que possibilitem uma opção mais longa, para evitar zonas técnicas (caso esta seja a melhor opção, nunca deverá ser óbvia nem fácil de descortinar).
Em geral, o ponto de controlo será apenas o ponto de chegada de uma pernada longa e não necessariamente difícil de encontrar.
Escala 1:15000 (1:10000 para escalões de formação e escalões menos jovens). Caso o mapa fique muito confuso (como consequência do desenho dos percursos ou do terreno muito detalhado) pode utilizar-se 1:10000 para todos os escalões mediante autorização da FPO.
Distância Ultra-Longa
Um percurso que exija ao atleta a necessidade de gerir o esforço físico e psicológico com predominância de opções longas. É aconselhável a realização deste tipo de provas em terrenos montanhosos, de grande exigência física e técnica.
Escala 1:15000
Estafetas
O traçado de percursos para estafetas deve ter em conta a necessidade dos espectadores poderem seguir de perto a evolução da competição. Deve ser usado um bom sistema de “junção/separação” nos percursos, para aumentar o número de combinações de percursos possíveis, de forma a minimizar as ‘colas’.
A parte final dos vários percursos deve ser idêntica, de forma a aumentar a espectacularidade da prova, já que atletas que terminam juntos estão a competir directamente entre si.
Escala 1:10000 ou 1:15000.
Escalões de Formação
Para além dos cuidados especiais que se devem ter com os percursos para estes escalões, deverá também ser dada muita atenção à escala a utilizar. Caso o terreno seja muito detalhado, devem-se utilizar (para as provas de distância Longa e Média) escalas de 1:7500 ou até mesmo 1:5000 para facilitar a leitura do mapa por parte dos jovens.
Tempos dos vencedores e agrupamentos recomendados
Para se fazer uma estimativa da distância aproximada correspondente ao tempo previsto do vencedor de cada percurso nos diversos terrenos existentes, foi realizado um levantamento dos ritmos de todos os escalões na maioria das provas da Taça de Portugal 04/05.
Assim, a tabela seguinte contém os tempos de vencedor recomendados para cada escalão em cada distância (Longa, Média e Sprint) e as distâncias obtidas a partir do levantamento referido acima. Contém também uma proposta para agrupamento de escalões.
Consoante o tipo de prova a realizar existem também diferentes tipos de terreno mais adequados à sua especificidade.
A escala do mapa deve ser escolhida tendo em consideração que se deve privilegiar a fácil leitura do mapa, ou seja, não deve ser difícil ver qualquer elemento no mapa.
Sprint
Preferencialmente mapas de grande complexidade técnica e que permitam uma elevada velocidade de progressão. Embora exista em Portugal uma grande tradição de organizar provas de Sprint em meio urbano, é possível e desejável a realização de provas desta natureza em floresta aproveitando zonas muito pormenorizadas de terreno.
Caso sejam realizadas em meio urbano, devem-se planear percursos onde seja muito importante a rapidez de interpretação do mapa com muitas mudanças de direcção.
Escala 1:5000 ou 1:4000.
Distância Média
Mapa rico em pormenores de difícil e de fácil interpretação, diferentes tipos de navegação e velocidade quer derivado do tipo de floresta e dos seus pormenores (relevo, áreas rochosas, vegetação), quer pelos próprios percursos, suas mudanças de direcção e localização dos pontos de controlo.
Deve exigir aos orientistas um grande nível de concentração ao longo de todo o percurso.
Escala 1:10000. Podem utilizar-se escalas maiores de 1:7500 por exemplo, para escalões abertos ou de formação.
Distância Longa
Baseia-se na boa escolha de pernadas longas em terreno fisicamente exigente.
Devem utilizar-se mapas que tenham barreiras naturais, principalmente ao nível do relevo, mas também da vegetação, falésias ou zonas muito técnicas. Poderá também ser interessante a existência de alguns caminhos que possibilitem uma opção mais longa, para evitar zonas técnicas (caso esta seja a melhor opção, nunca deverá ser óbvia nem fácil de descortinar).
Em geral, o ponto de controlo será apenas o ponto de chegada de uma pernada longa e não necessariamente difícil de encontrar.
Escala 1:15000 (1:10000 para escalões de formação e escalões menos jovens). Caso o mapa fique muito confuso (como consequência do desenho dos percursos ou do terreno muito detalhado) pode utilizar-se 1:10000 para todos os escalões mediante autorização da FPO.
Distância Ultra-Longa
Um percurso que exija ao atleta a necessidade de gerir o esforço físico e psicológico com predominância de opções longas. É aconselhável a realização deste tipo de provas em terrenos montanhosos, de grande exigência física e técnica.
Escala 1:15000
Estafetas
O traçado de percursos para estafetas deve ter em conta a necessidade dos espectadores poderem seguir de perto a evolução da competição. Deve ser usado um bom sistema de “junção/separação” nos percursos, para aumentar o número de combinações de percursos possíveis, de forma a minimizar as ‘colas’.
A parte final dos vários percursos deve ser idêntica, de forma a aumentar a espectacularidade da prova, já que atletas que terminam juntos estão a competir directamente entre si.
Escala 1:10000 ou 1:15000.
Escalões de Formação
Para além dos cuidados especiais que se devem ter com os percursos para estes escalões, deverá também ser dada muita atenção à escala a utilizar. Caso o terreno seja muito detalhado, devem-se utilizar (para as provas de distância Longa e Média) escalas de 1:7500 ou até mesmo 1:5000 para facilitar a leitura do mapa por parte dos jovens.
Tempos dos vencedores e agrupamentos recomendados
Para se fazer uma estimativa da distância aproximada correspondente ao tempo previsto do vencedor de cada percurso nos diversos terrenos existentes, foi realizado um levantamento dos ritmos de todos os escalões na maioria das provas da Taça de Portugal 04/05.
Assim, a tabela seguinte contém os tempos de vencedor recomendados para cada escalão em cada distância (Longa, Média e Sprint) e as distâncias obtidas a partir do levantamento referido acima. Contém também uma proposta para agrupamento de escalões.
Correspondência tempo/distância do vencedor
É importante realçar que o importante na tabela acima são os tempos do vencedor. As distâncias apresentadas são apenas um guia para os traçadores de percursos menos experientes acertarem com os tempos previstos para o vencedor para cada escalão. Assim, os traçadores de percursos deverão utilizar as distâncias recomendadas, sabendo que o intervalo inferior apresentado corresponde ao ritmo num típico terreno do Gerês, e o intervalo superior ao ritmo no tradicional montado alentejano.
No entanto, por vezes encontram-se alguns mapas onde a progressão é ainda mais lenta, devendo-se, nesses casos, diminuir ainda mais as distâncias em mapas dessa natureza.
Distâncias oficiais
Apesar de existirem e serem referidas apenas 3 distâncias oficiais (longa, média e sprint) é comum encontrarem-se percursos de distância “intermédia” entre a Longa e a Média. Devem-se incentivar os clubes a realizar Longas, mas, caso não seja possível, os traçadores de percursos poderão fazer a média entre os tempos e as distâncias das duas tabelas para encontrar os valores para estes percursos “intermédios”.
Provas de Sprint
As provas de sprint podem também ser em Floresta, aproveitando as zonas tecnicamente mais interessantes dos mapas. No entanto, deverão ser em terrenos que permitam uma elevada velocidade de progressão.
Escalões de formação
Para os escalões de formação (Infantis e Iniciados) as pernadas deverão ter, no máximo, 300 e 400 metros respectivamente. Estes escalões deverão ter, preferencialmente, um mínimo de 12 pontos de controlo em todas as provas.
Escalões Veteranos
Os escalões Veteranos superiores (D55, D60, H55, H60, H65, H70), deverão ter dificuldade técnica relativamente elevada, mas é necessário ter especial atenção à exigência física do percurso que deverá ser baixa.
Número de pontos no terreno
De forma a conseguir a especificidade do nível de dificuldade dos pontos de controlo de cada percurso, e para minimizar as “colas” é necessário diminuir o número de pontos de controlo comuns entre percursos, o que só se consegue se o traçador de percursos não tiver problemas em aumentar o número de pontos de controlo no terreno (sem entrar em exageros que dificultem a logística da montagem dos pontos). Isto torna-se crucial nos escalões de formação que, em geral, não deverão ter pontos coincidentes com os percursos tecnicamente mais difíceis (excepto, claro, no último ponto, pontos de espectadores ou de passagens obrigatórias).
Percursos Abertos
Para os percursos abertos devem ser aproveitados ao máximo os locais de interesse paisagístico e cultural da zona. Nas distâncias destes percursos não deve ser feita distinção entre Distância Média ou Longa, devendo estas ser definidas apenas tendo em conta o tipo de terreno e mapa. Nos percursos OPT4 (Difícil Longo) e OPT2 (Difícil Curto), apesar do seu nome, a dificuldade técnica não deve ser muito elevada, mas sim de uma dificuldade média.Existem 4 escalões abertos (opens): OPT1 (Fácil Curto), OPT2 (Difícil Curto),OPT3 (Fácil Longo), OPT4 (Difícil Longo).
É importante realçar que o importante na tabela acima são os tempos do vencedor. As distâncias apresentadas são apenas um guia para os traçadores de percursos menos experientes acertarem com os tempos previstos para o vencedor para cada escalão. Assim, os traçadores de percursos deverão utilizar as distâncias recomendadas, sabendo que o intervalo inferior apresentado corresponde ao ritmo num típico terreno do Gerês, e o intervalo superior ao ritmo no tradicional montado alentejano.
No entanto, por vezes encontram-se alguns mapas onde a progressão é ainda mais lenta, devendo-se, nesses casos, diminuir ainda mais as distâncias em mapas dessa natureza.
Distâncias oficiais
Apesar de existirem e serem referidas apenas 3 distâncias oficiais (longa, média e sprint) é comum encontrarem-se percursos de distância “intermédia” entre a Longa e a Média. Devem-se incentivar os clubes a realizar Longas, mas, caso não seja possível, os traçadores de percursos poderão fazer a média entre os tempos e as distâncias das duas tabelas para encontrar os valores para estes percursos “intermédios”.
Provas de Sprint
As provas de sprint podem também ser em Floresta, aproveitando as zonas tecnicamente mais interessantes dos mapas. No entanto, deverão ser em terrenos que permitam uma elevada velocidade de progressão.
Escalões de formação
Para os escalões de formação (Infantis e Iniciados) as pernadas deverão ter, no máximo, 300 e 400 metros respectivamente. Estes escalões deverão ter, preferencialmente, um mínimo de 12 pontos de controlo em todas as provas.
Escalões Veteranos
Os escalões Veteranos superiores (D55, D60, H55, H60, H65, H70), deverão ter dificuldade técnica relativamente elevada, mas é necessário ter especial atenção à exigência física do percurso que deverá ser baixa.
Número de pontos no terreno
De forma a conseguir a especificidade do nível de dificuldade dos pontos de controlo de cada percurso, e para minimizar as “colas” é necessário diminuir o número de pontos de controlo comuns entre percursos, o que só se consegue se o traçador de percursos não tiver problemas em aumentar o número de pontos de controlo no terreno (sem entrar em exageros que dificultem a logística da montagem dos pontos). Isto torna-se crucial nos escalões de formação que, em geral, não deverão ter pontos coincidentes com os percursos tecnicamente mais difíceis (excepto, claro, no último ponto, pontos de espectadores ou de passagens obrigatórias).
Percursos Abertos
Para os percursos abertos devem ser aproveitados ao máximo os locais de interesse paisagístico e cultural da zona. Nas distâncias destes percursos não deve ser feita distinção entre Distância Média ou Longa, devendo estas ser definidas apenas tendo em conta o tipo de terreno e mapa. Nos percursos OPT4 (Difícil Longo) e OPT2 (Difícil Curto), apesar do seu nome, a dificuldade técnica não deve ser muito elevada, mas sim de uma dificuldade média.Existem 4 escalões abertos (opens): OPT1 (Fácil Curto), OPT2 (Difícil Curto),OPT3 (Fácil Longo), OPT4 (Difícil Longo).