Alicate
Para provar que um ponto de controlo foi visitado, o “orientista” utiliza um sistema de perfuração (alicate = picotador) que se encontra junto à baliza, para "picar" o cartão de controlo. Cada alicate faz um padrão de furos diferente e está montado ou pendurado em cada ponto de controlo junto à baliza e consiste num objecto de plástico vermelho com um determinado número de dentes metálicos. O padrão de perfuração, diferente de alicate para alicate, permite à organização saber através do cartão de controlo se todos os pontos de controlo foram visitados.
Baliza de Orientação
Uma baliza de Orientação é uma prisma quadrangular com as faces compostas por um triângulo superior branco e um inferior cor-de-laranja, faces essas com um tamanho de 30 x 30 cm. A baliza tem como função indicar a localização de um ponto de controlo.
Existem também modelos com outras dimensões (p. ex. 15 x 15 cm), embora não devam ser utilizadas em competições oficiais.
Bússola
Uma bússola é um aparelho com uma agulha magnética que é atraída para o pólo magnético terrestre. Existem bússolas especiais para a Orientação. Os atletas utilizam-na para orientar o mapa para norte fazendo coincidir a agulha da bússola com as linhas de norte presentes no mapa.
No hemisfério sul as bússolas têm de ser diferentes das utilizadas no hemisfério norte, devido à diferente influência do campo magnético terrestre entre os dois hemisférios.
Cartão de Controlo
Local onde se registam, através da perfuração feita pelos alicates, as passagens nos pontos de controlo.
Os cartões de controlo podem ter diversos formatos, mas todos incluem quadrados numerados para a picotagem nos sucessivos pontos de controlo, assim como espaços para o nome do participante, o percurso, o escalão, as horas de partida, e de chegada, e o tempo demorado a realizar o percurso.
Quando encontra um ponto de controlo, o orientista utiliza o alicate ali existente para perfurar o cartão de controlo no quadrado correspondente. Isto permite aos organizadores verificarem se foram visitados os pontos de controlo correctos. Por vezes um orientista perfura o quadrado errado do cartão. Se isto acontecer, o procedimento correcto será perfurar um dos quadrados de reserva R1, R2 ou R3 (no exemplo em cima correspondem aos quadrados 28, 29 e 30). À chegada terá de dizer que números foram trocados.
O cartão de controlo foi o único sistema utilizado de controlo de provas até ao surgimento dos sistemas de controlo electrónico SportIdent e EMIT no fim da década de 90.
Para a Orientação de Precisão (Trail-O) utiliza-se um cartão de controlo diferente, com 5 ou 6 casas (por exemplo de “A” a “E”) diferentes para cada ponto, onde os atletas indicam qual a baliza correcta em cada ponto de controlo.
Curva de Nível
Linha imaginária no solo a uma altitude constante (ou seja, que une pontes de igual altitude), representadas no mapa por uma linha castanha. Tem como função representar, num mapa a 2 dimensões, a 3ª dimensão do terreno (altitude). Permite-nos também calcular os desníveis, através da equidistância do mapa que indica o desnível entre cada curva de nível.
Curva de Nível Intermédia
As curvas de nível intermédias são utilizadas quando é necessário representar mais informação sobre a forma do terreno para além do que for possível com as curvas de nível normais. Apenas pode ser utilizada uma curva de nível intermédia entre duas curvas de nível normais adjacentes.
Declinação magnética
Declinação magnética é um fenómeno que ocorre nas bússolas, definido pela não coincidência entre o norte real (Norte Geográfico) e aquele apontado pela bússola (Norte Magnético). O ângulo deste desvio magnético, para Este positivo ou Oeste negativo, existe devido ao electromagnetismo terrestre. Assim, o norte magnético, para onde a agulha aponta, não se situa exactamente no Pólo Norte definido pelos meridianos da generalidade dos mapas pelo Pólos Norte e Sul geográfico. A declinação é o valor dessa diferença. Esta declinação varia consoante o local do mundo. Em certas zonas do Canadá ultrapassa os 40 graus, mas, por exemplo, na Escandinávia ela é desprezável. Os mapas de Orientação são impressos com os meridianos orientados para o norte magnético e representados por linhas azuis ou pretas. A declinação magnética varia também ao longo do tempo, calculando-se que varia cerca de 1o a cada 8 anos.
Em Portugal continental, em 2009, a declinação é de cerca de 7o oeste, ou seja, negativa.
EMIT
Sistema electrónico de controlo de provas não utilizado em Portugal, mas comum em vários países e em algumas competições internacionais. Consiste num cartão de plástico rectangular que se transporta na palma de mão e se introduz nas bases existentes nos pontos de controlo.
Equidistância
Desnível entre cada curva de nível. Nos mapas de Orientação é normalmente de 5 metros em terreno de maior relevo, ou de 2,5 metros em terreno menos desnivelado.
Escala
Relação entre o tamanho real de um objecto e a sua dimensão no mapa. Escala 1:10.000 significa que no mapa está tudo representado 10.000 vezes mais pequeno, ou seja, 1 cm no mapa corresponde a 10.000 cm (100 metros) no terreno.
Legenda
A legenda descreve os símbolos utilizados no mapa para representar as várias características do terreno. Para que o mapa seja simples de ler e facilmente compreensível, várias cores e símbolos são utilizados.
Linhas de Norte/Meridianos
São linhas paralelas desenhadas do Sul Magnético para o Norte Magnético, espaçadas geralmente de 500 metros (1:15.000) ou 250 metros (1:10.000). Estas linhas são normalmente azuis e encontram-se, geralmente, apenas nos mapas de Orientação.
Mapa
O mapa é uma representação simplificada da superfície da terra vista de cima e reduzida em dimensão. A escala indica-nos exactamente quanto é que o mapa está reduzido, e está presente em todos os mapas.
Norte Geográfico
Um dos locais onde converge o eixo imaginário de rotação da terra, também chamado de Pólo Norte. (o outro local de convergência será no Sul Geográfico - Pólo Sul).
Norte Magnético
Existe ao longo da Terra um campo magnético que converge nos pólos magnéticos norte e sul. A agulha de uma bússola é atraída por estes pólos. Em Portugal e em toda a zona norte do globo as agulhas das bússolas são atraídas para o Norte Magnético.
O-CAD
Software para desenho de mapas. Como trás já incorporados todos os símbolos definidos no ISOM com as dimensões e cores definidas, permite de uma forma simples fazer o desenho de um mapa de Orientação.
Este software agora tem também uma versão de traçado de percursos (O-Cad CS)
Percurso de Orientação
Um percurso de Orientação é constituído por uma partida, uma série de pontos de controlo identificados por círculos no mapa, unidos por linhas rectas e numerados na ordem pela qual devem ser visitados, e por uma meta.
Pernada
Nome dado ao percurso a percorrer entre dois pontos de controlo. Por exemplo, “pernada entre o ponto 12 e 13”.
Perneiras
Peça de vestuário semi-rígida que protege a zona inferior da perna. É bastante importante quando o terreno é bastante acidentado e contem muitas pedras, troncos caídos, etc. Existem também meias especiais até ao joelho feitas de um material mais resistente de modo a proteger as pernas. Protegem menos que as perneiras, mas são mais flexíveis e confortáveis.
Pólos Magnéticos
É a poderosa mas invisível força chamada Magnetismo. A Terra é um íman gigante. Apesar do magnetismo ter sido descoberto há muito tempo, a sua utilização como auxiliar de orientação é bastante mais recente. O Pólo Magnético não é coincidente com o Pólo Geográfico (chamados Pólo Norte e Pólo Sul).
Pontos de controlo
São o que materializa os pontos a visitar no terreno. São constituídos por uma baliza (prisma laranja e branco normalmente com 30 cm de lado) presa a uma estrutura de metal ou madeira, e com um dispositivo (alicate ou SportIdent) utilizado pelo atleta para provar a sua passagem no ponto.
Porta-mapas
É utilizado para transportar o mapa na BTT, permitindo uma fácil rotação deste para que seja possível mantê-lo sempre orientado.
Porta-sinaléticas
Acessório que o orientista utiliza para transportar a sinalética num local de fácil e rápido acesso visual, normalmente no antebraço.
Sinalética
Descrição da localização exacta dos postos de controlo indicados pelo mapa, que serve para indicar de uma forma precisa a localização dada pelo mapa, indicar a colocação da baliza relativamente ao elemento característico e também assegurar ao orientista, através do código do ponto de controlo, que aquele é o ponto procurado.
SportIdent
É o sistema electrónico de controlo de provas utilizado em Portugal e o principal a nível internacional. Consiste num chip que se transporta no dedo (na Orientação Pedestre), preso num extensor na bicicleta (na Orientação em BTT) ou preso ao pulso (nas Corridas Aventura).
Permite registar os pontos realizados pelo orientista, registando também o tempo de passagem em cada ponto e o tempo total, assim como a obtenção de resultados imediatos no momento em que é “descarregado” para um computador após a prova.
Para provar que um ponto de controlo foi visitado, o “orientista” utiliza um sistema de perfuração (alicate = picotador) que se encontra junto à baliza, para "picar" o cartão de controlo. Cada alicate faz um padrão de furos diferente e está montado ou pendurado em cada ponto de controlo junto à baliza e consiste num objecto de plástico vermelho com um determinado número de dentes metálicos. O padrão de perfuração, diferente de alicate para alicate, permite à organização saber através do cartão de controlo se todos os pontos de controlo foram visitados.
Baliza de Orientação
Uma baliza de Orientação é uma prisma quadrangular com as faces compostas por um triângulo superior branco e um inferior cor-de-laranja, faces essas com um tamanho de 30 x 30 cm. A baliza tem como função indicar a localização de um ponto de controlo.
Existem também modelos com outras dimensões (p. ex. 15 x 15 cm), embora não devam ser utilizadas em competições oficiais.
Bússola
Uma bússola é um aparelho com uma agulha magnética que é atraída para o pólo magnético terrestre. Existem bússolas especiais para a Orientação. Os atletas utilizam-na para orientar o mapa para norte fazendo coincidir a agulha da bússola com as linhas de norte presentes no mapa.
No hemisfério sul as bússolas têm de ser diferentes das utilizadas no hemisfério norte, devido à diferente influência do campo magnético terrestre entre os dois hemisférios.
Cartão de Controlo
Local onde se registam, através da perfuração feita pelos alicates, as passagens nos pontos de controlo.
Os cartões de controlo podem ter diversos formatos, mas todos incluem quadrados numerados para a picotagem nos sucessivos pontos de controlo, assim como espaços para o nome do participante, o percurso, o escalão, as horas de partida, e de chegada, e o tempo demorado a realizar o percurso.
Quando encontra um ponto de controlo, o orientista utiliza o alicate ali existente para perfurar o cartão de controlo no quadrado correspondente. Isto permite aos organizadores verificarem se foram visitados os pontos de controlo correctos. Por vezes um orientista perfura o quadrado errado do cartão. Se isto acontecer, o procedimento correcto será perfurar um dos quadrados de reserva R1, R2 ou R3 (no exemplo em cima correspondem aos quadrados 28, 29 e 30). À chegada terá de dizer que números foram trocados.
O cartão de controlo foi o único sistema utilizado de controlo de provas até ao surgimento dos sistemas de controlo electrónico SportIdent e EMIT no fim da década de 90.
Para a Orientação de Precisão (Trail-O) utiliza-se um cartão de controlo diferente, com 5 ou 6 casas (por exemplo de “A” a “E”) diferentes para cada ponto, onde os atletas indicam qual a baliza correcta em cada ponto de controlo.
Curva de Nível
Linha imaginária no solo a uma altitude constante (ou seja, que une pontes de igual altitude), representadas no mapa por uma linha castanha. Tem como função representar, num mapa a 2 dimensões, a 3ª dimensão do terreno (altitude). Permite-nos também calcular os desníveis, através da equidistância do mapa que indica o desnível entre cada curva de nível.
Curva de Nível Intermédia
As curvas de nível intermédias são utilizadas quando é necessário representar mais informação sobre a forma do terreno para além do que for possível com as curvas de nível normais. Apenas pode ser utilizada uma curva de nível intermédia entre duas curvas de nível normais adjacentes.
Declinação magnética
Declinação magnética é um fenómeno que ocorre nas bússolas, definido pela não coincidência entre o norte real (Norte Geográfico) e aquele apontado pela bússola (Norte Magnético). O ângulo deste desvio magnético, para Este positivo ou Oeste negativo, existe devido ao electromagnetismo terrestre. Assim, o norte magnético, para onde a agulha aponta, não se situa exactamente no Pólo Norte definido pelos meridianos da generalidade dos mapas pelo Pólos Norte e Sul geográfico. A declinação é o valor dessa diferença. Esta declinação varia consoante o local do mundo. Em certas zonas do Canadá ultrapassa os 40 graus, mas, por exemplo, na Escandinávia ela é desprezável. Os mapas de Orientação são impressos com os meridianos orientados para o norte magnético e representados por linhas azuis ou pretas. A declinação magnética varia também ao longo do tempo, calculando-se que varia cerca de 1o a cada 8 anos.
Em Portugal continental, em 2009, a declinação é de cerca de 7o oeste, ou seja, negativa.
EMIT
Sistema electrónico de controlo de provas não utilizado em Portugal, mas comum em vários países e em algumas competições internacionais. Consiste num cartão de plástico rectangular que se transporta na palma de mão e se introduz nas bases existentes nos pontos de controlo.
Equidistância
Desnível entre cada curva de nível. Nos mapas de Orientação é normalmente de 5 metros em terreno de maior relevo, ou de 2,5 metros em terreno menos desnivelado.
Escala
Relação entre o tamanho real de um objecto e a sua dimensão no mapa. Escala 1:10.000 significa que no mapa está tudo representado 10.000 vezes mais pequeno, ou seja, 1 cm no mapa corresponde a 10.000 cm (100 metros) no terreno.
Legenda
A legenda descreve os símbolos utilizados no mapa para representar as várias características do terreno. Para que o mapa seja simples de ler e facilmente compreensível, várias cores e símbolos são utilizados.
Linhas de Norte/Meridianos
São linhas paralelas desenhadas do Sul Magnético para o Norte Magnético, espaçadas geralmente de 500 metros (1:15.000) ou 250 metros (1:10.000). Estas linhas são normalmente azuis e encontram-se, geralmente, apenas nos mapas de Orientação.
Mapa
O mapa é uma representação simplificada da superfície da terra vista de cima e reduzida em dimensão. A escala indica-nos exactamente quanto é que o mapa está reduzido, e está presente em todos os mapas.
Norte Geográfico
Um dos locais onde converge o eixo imaginário de rotação da terra, também chamado de Pólo Norte. (o outro local de convergência será no Sul Geográfico - Pólo Sul).
Norte Magnético
Existe ao longo da Terra um campo magnético que converge nos pólos magnéticos norte e sul. A agulha de uma bússola é atraída por estes pólos. Em Portugal e em toda a zona norte do globo as agulhas das bússolas são atraídas para o Norte Magnético.
O-CAD
Software para desenho de mapas. Como trás já incorporados todos os símbolos definidos no ISOM com as dimensões e cores definidas, permite de uma forma simples fazer o desenho de um mapa de Orientação.
Este software agora tem também uma versão de traçado de percursos (O-Cad CS)
Percurso de Orientação
Um percurso de Orientação é constituído por uma partida, uma série de pontos de controlo identificados por círculos no mapa, unidos por linhas rectas e numerados na ordem pela qual devem ser visitados, e por uma meta.
Pernada
Nome dado ao percurso a percorrer entre dois pontos de controlo. Por exemplo, “pernada entre o ponto 12 e 13”.
Perneiras
Peça de vestuário semi-rígida que protege a zona inferior da perna. É bastante importante quando o terreno é bastante acidentado e contem muitas pedras, troncos caídos, etc. Existem também meias especiais até ao joelho feitas de um material mais resistente de modo a proteger as pernas. Protegem menos que as perneiras, mas são mais flexíveis e confortáveis.
Pólos Magnéticos
É a poderosa mas invisível força chamada Magnetismo. A Terra é um íman gigante. Apesar do magnetismo ter sido descoberto há muito tempo, a sua utilização como auxiliar de orientação é bastante mais recente. O Pólo Magnético não é coincidente com o Pólo Geográfico (chamados Pólo Norte e Pólo Sul).
Pontos de controlo
São o que materializa os pontos a visitar no terreno. São constituídos por uma baliza (prisma laranja e branco normalmente com 30 cm de lado) presa a uma estrutura de metal ou madeira, e com um dispositivo (alicate ou SportIdent) utilizado pelo atleta para provar a sua passagem no ponto.
Porta-mapas
É utilizado para transportar o mapa na BTT, permitindo uma fácil rotação deste para que seja possível mantê-lo sempre orientado.
Porta-sinaléticas
Acessório que o orientista utiliza para transportar a sinalética num local de fácil e rápido acesso visual, normalmente no antebraço.
Sinalética
Descrição da localização exacta dos postos de controlo indicados pelo mapa, que serve para indicar de uma forma precisa a localização dada pelo mapa, indicar a colocação da baliza relativamente ao elemento característico e também assegurar ao orientista, através do código do ponto de controlo, que aquele é o ponto procurado.
SportIdent
É o sistema electrónico de controlo de provas utilizado em Portugal e o principal a nível internacional. Consiste num chip que se transporta no dedo (na Orientação Pedestre), preso num extensor na bicicleta (na Orientação em BTT) ou preso ao pulso (nas Corridas Aventura).
Permite registar os pontos realizados pelo orientista, registando também o tempo de passagem em cada ponto e o tempo total, assim como a obtenção de resultados imediatos no momento em que é “descarregado” para um computador após a prova.