Os Mapas de Orientação
Embora seja possível praticar Orientação em praticamente todos os tipos de mapas, é muito mais interessante utilizar mapas criados exclusivamente para o efeito. Esses mapas são precisos, detalhados e estão preparados para uma "escala humana", ou seja, o terreno e as características que aparecem no mapa são aquelas que uma pessoa, ao mover-se nessa área, observa facilmente.
Os mapas de Orientação são desenhados segundo um conjunto de regras bem definidas pela IOF que têm como objectivo normalizar a sua criação em todo o mundo. Pelo facto dos atletas de Orientação utilizarem bússolas, os mapas de Orientação não apontam o Norte Geográfico, mas sim o Norte Magnético.
Cartografia Específica de Orientação
Uma das características da Orientação enquanto modalidade desportiva é a cartografia específica necessária, tanto para a Orientação Pedestre como para a Orientação em BTT. Assim, todas as provas oficiais dos calendários competitivos da IOF (e, como tal, também as da FPO) têm forçosamente de ser organizadas em Mapas de Orientação. As Corridas Aventura e as provas de Rogaine não são abrangidas por esta obrigatoriedade, utilizando principalmente Cartas Militares em escalas entre 1:15.000 e 1:25000, embora por vezes se utilizem Mapas de Orientação também.
A produção dos mapas de Orientação é feita mediante as regras definidas pela IOF. Estas especificações estão definidas em três diferentes documentos, consoante a natureza da prova:
- ISOM 2017: International Specification for Orienteering Maps (Especificação Internacional para Mapas de Orientação)
- ISSOM 2002: International Specification for Sprint Orienteering Maps (Especificação Internacional para Mapas de Orientação - Sprint)
- ISmtbOM: International Specification for Mountain Bike Orienteering Maps (Especificação Internacional para Mapas de Orientação em BTT)
Pode-se ler na introdução do ISOM que “a Orientação é um desporto praticado em todo o mundo, sendo por isso essencial uma abordagem comum ao desenho e interpretação dos mapas de Orientação para uma competição justa e para o crescimento futuro desta modalidade. As Especificações Internacionais para Mapas de Orientação têm como objectivo a definição de um conjunto de regras que consigam abranger todos os diferentes tipos de terreno existentes no mundo e todas as diferentes formas de praticar Orientação”.
É essencial que o mapa seja preciso e exacto de forma a permitir que nele se desenhem percursos que testem as capacidades de navegação dos atletas. A informação contida no mapa deve ser relevante para as necessidades do atleta, no sentido em que não deve conter pormenores em excesso nem ter falta de elementos importantes.
É também muito importante que o terreno seja rico em elementos que permitam criar desafios de navegação aos atletas.
"O Mapa é o maior dos poemas épicos. As suas linhas e cores mostram a realização de grandes sonhos".
Gilbert H. Grosvenor. Editor da National Geographic
Os mapas de Orientação são desenhados segundo um conjunto de regras bem definidas pela IOF que têm como objectivo normalizar a sua criação em todo o mundo. Pelo facto dos atletas de Orientação utilizarem bússolas, os mapas de Orientação não apontam o Norte Geográfico, mas sim o Norte Magnético.
Cartografia Específica de Orientação
Uma das características da Orientação enquanto modalidade desportiva é a cartografia específica necessária, tanto para a Orientação Pedestre como para a Orientação em BTT. Assim, todas as provas oficiais dos calendários competitivos da IOF (e, como tal, também as da FPO) têm forçosamente de ser organizadas em Mapas de Orientação. As Corridas Aventura e as provas de Rogaine não são abrangidas por esta obrigatoriedade, utilizando principalmente Cartas Militares em escalas entre 1:15.000 e 1:25000, embora por vezes se utilizem Mapas de Orientação também.
A produção dos mapas de Orientação é feita mediante as regras definidas pela IOF. Estas especificações estão definidas em três diferentes documentos, consoante a natureza da prova:
- ISOM 2017: International Specification for Orienteering Maps (Especificação Internacional para Mapas de Orientação)
- ISSOM 2002: International Specification for Sprint Orienteering Maps (Especificação Internacional para Mapas de Orientação - Sprint)
- ISmtbOM: International Specification for Mountain Bike Orienteering Maps (Especificação Internacional para Mapas de Orientação em BTT)
Pode-se ler na introdução do ISOM que “a Orientação é um desporto praticado em todo o mundo, sendo por isso essencial uma abordagem comum ao desenho e interpretação dos mapas de Orientação para uma competição justa e para o crescimento futuro desta modalidade. As Especificações Internacionais para Mapas de Orientação têm como objectivo a definição de um conjunto de regras que consigam abranger todos os diferentes tipos de terreno existentes no mundo e todas as diferentes formas de praticar Orientação”.
É essencial que o mapa seja preciso e exacto de forma a permitir que nele se desenhem percursos que testem as capacidades de navegação dos atletas. A informação contida no mapa deve ser relevante para as necessidades do atleta, no sentido em que não deve conter pormenores em excesso nem ter falta de elementos importantes.
É também muito importante que o terreno seja rico em elementos que permitam criar desafios de navegação aos atletas.
"O Mapa é o maior dos poemas épicos. As suas linhas e cores mostram a realização de grandes sonhos".
Gilbert H. Grosvenor. Editor da National Geographic
Produção dos Mapas de Orientação
Pode decompor-se a produção de um mapa de Orientação em 3 etapas: mapa-base, trabalho de campo/desenho e impressão.
Mapa-base
O mapa-base pode ser um mapa topográfico simples produzido para outras finalidades, ou um mapa fotogramétrico específico produzido a partir de uma fotografia aérea.
Idealmente o mapa-base deve ser produzido já com a necessária declinação magnética, ou seja, já orientado para o norte magnético.
Embora o trabalho de campo seja imprescindível, pois o detalhe necessário a um mapa de Orientação só se consegue no terreno, a qualidade do mapa-base influencia directamente o tempo necessário para o trabalho de campo. Em alguns países estão disponíveis mapas base de elevada qualidade e rigor utilizando o sistema LIDAR de recolha de dados. Em Portugal ainda não há acesso facilitado a esse sistema.
Trabalho de campo /Desenho
- com prancheta, lápis e digitalização do trabalho de campo:
O trabalho de campo é feito utilizando uma parte do mapa-base fixo numa prancheta e com um papel especial (tipo draftex) semitransparente aplicado por cima que permite o desenho sobre ele, do mapa, com lapiseiras de diferentes cores.
Este trabalho de campo deve ser feito com grande precisão para que o mapa e o terreno sejam consistentes.
O trabalho de campo neste caso, é feito normalmente com uma escala 2x superior relativamente ao mapa final, para que o cartógrafo consiga desenhar de forma clara os elementos necessários. Por exemplo, se um mapa for na escala de 1:15000, o trabalho de campo deve ser realizado a 1:7500.
Um cartógrafo poderá demorar entre 25 a 100 horas a desenhar 1 Km2 de terreno para mapas de Orientação Pedestre (1:10000 ou 1:15000), consoante o nível de detalhe do terreno e a qualidade do mapa base em causa. Os mapas de Orientação de Sprint têm uma escala maior (1:4000 ou 1:5000) e normalmente bastante detalhe, pelo que é necessário aperfeiçoar bastante o desenho, para colocar o mapa com a melhor legibilidade possível. Os mapas de Orientação em BTT necessitam de menos tempo de trabalho por cada Km2 devido, não só à escala menor (1:15.000 ou 1:20.000), mas também ao facto de serem mapas mais simplificados ao nível do conteúdo, em que é dada primazia ao detalhe dos, trilhos, caminhos e estradas.
Hoje em dia o desenho final dos mapas é feito em programas especiais de computador, dos quais o OCAD é o mais popular e utilizado. Este programa requer a compra de uma licença. Existe uma alternativa gratuita para desenhar mapas, com um programa denominado OOM - Open Orienteering Mapper. O cartógrafo digitaliza o trabalho feito à mão e coloca como base no fundo do programa, desenhando tudo novamente por cima).
O programa tem já as ferramentas de desenho com as medidas e características de cada elemento definidas nos ISOMs, através de uma palete, o que significa que o cartógrafo nesta fase já não tem de se preocupar com as espessuras de traço corretas, com as cores exactas, etc, porque o programa faz tudo isso automaticamente consoante o elemento escolhido.
Actualmente começa a vulgarizar-se a utilização de meios informáticos portáteis que permitem fazer o desenho directamente aquando da execução do trabalho de campo e que é descrito em seguida.
- com tablet (pequeno computador portátil) diretamente no terreno (e uso de GPS)
Este sistema de desenhar os mapas com um tablet e GPS diretamente no terreno, veio reduzir o tempo de execução do mesmo, visto que não é necessário desenhar duas vezes a mesma informação. O mapa "chega a casa" praticamente pronto, necessitando apenas de pequenos retoques no desenho. O tablet deve atender a várias caraterísticas técnicas para ser útil e eficaz neste tipo de trabalho. Ou seja, como é um trabalho no exterior, deve ter uma boa capacidade de luz no ecrã (mais de 500nits), tem de ter um ecrã que permita desenhar sobre ele com uma pen (pequeno lápis de plástico por exemplo), sistema operativo windows para o funcionamento do programa OCAD, baterias removíveis para proporcionar várias horas de trabalho e, se for um rugged tablet (resistente) tanto melhor, pois suporta chuva, pó e quedas. O GPS pode estar já incorporado no tablet, ou se se utilizar um externo, o mesmo é ligado ao tablet através de bluetooth, indicando a cada momento o local onde o cartógrafo se encontra, permitindo marcar com precisão os elementos no mapa.
Impressão
O método de impressão que ainda é exigido pela IOF nas competições internacionais e que permite uma maior qualidade e exactidão de cores e padrões, é a impressão offset. No entanto, para pequenas quantidades, este tipo de impressão torna-se muito dispendioso devido à necessidade de se ter de criar os fotolitos para cada impressão diferente. Como a maior parte dos mapas são impressos já com os percursos respetivos, a quantidade de cada “versão” do mapa a imprimir nunca é muito elevada, pelo que a impressão a laser se torna menos dispendiosa.
Com o surgimento da impressão digital, com o aumento da sua qualidade e diminuição do seu preço, tornou-se de tal forma comum a impressão dos mapas de Orientação em impressoras laser a cores que em Portugal já praticamente não são feitas quaisquer impressões de mapas em offset.
Mapa-base
O mapa-base pode ser um mapa topográfico simples produzido para outras finalidades, ou um mapa fotogramétrico específico produzido a partir de uma fotografia aérea.
Idealmente o mapa-base deve ser produzido já com a necessária declinação magnética, ou seja, já orientado para o norte magnético.
Embora o trabalho de campo seja imprescindível, pois o detalhe necessário a um mapa de Orientação só se consegue no terreno, a qualidade do mapa-base influencia directamente o tempo necessário para o trabalho de campo. Em alguns países estão disponíveis mapas base de elevada qualidade e rigor utilizando o sistema LIDAR de recolha de dados. Em Portugal ainda não há acesso facilitado a esse sistema.
Trabalho de campo /Desenho
- com prancheta, lápis e digitalização do trabalho de campo:
O trabalho de campo é feito utilizando uma parte do mapa-base fixo numa prancheta e com um papel especial (tipo draftex) semitransparente aplicado por cima que permite o desenho sobre ele, do mapa, com lapiseiras de diferentes cores.
Este trabalho de campo deve ser feito com grande precisão para que o mapa e o terreno sejam consistentes.
O trabalho de campo neste caso, é feito normalmente com uma escala 2x superior relativamente ao mapa final, para que o cartógrafo consiga desenhar de forma clara os elementos necessários. Por exemplo, se um mapa for na escala de 1:15000, o trabalho de campo deve ser realizado a 1:7500.
Um cartógrafo poderá demorar entre 25 a 100 horas a desenhar 1 Km2 de terreno para mapas de Orientação Pedestre (1:10000 ou 1:15000), consoante o nível de detalhe do terreno e a qualidade do mapa base em causa. Os mapas de Orientação de Sprint têm uma escala maior (1:4000 ou 1:5000) e normalmente bastante detalhe, pelo que é necessário aperfeiçoar bastante o desenho, para colocar o mapa com a melhor legibilidade possível. Os mapas de Orientação em BTT necessitam de menos tempo de trabalho por cada Km2 devido, não só à escala menor (1:15.000 ou 1:20.000), mas também ao facto de serem mapas mais simplificados ao nível do conteúdo, em que é dada primazia ao detalhe dos, trilhos, caminhos e estradas.
Hoje em dia o desenho final dos mapas é feito em programas especiais de computador, dos quais o OCAD é o mais popular e utilizado. Este programa requer a compra de uma licença. Existe uma alternativa gratuita para desenhar mapas, com um programa denominado OOM - Open Orienteering Mapper. O cartógrafo digitaliza o trabalho feito à mão e coloca como base no fundo do programa, desenhando tudo novamente por cima).
O programa tem já as ferramentas de desenho com as medidas e características de cada elemento definidas nos ISOMs, através de uma palete, o que significa que o cartógrafo nesta fase já não tem de se preocupar com as espessuras de traço corretas, com as cores exactas, etc, porque o programa faz tudo isso automaticamente consoante o elemento escolhido.
Actualmente começa a vulgarizar-se a utilização de meios informáticos portáteis que permitem fazer o desenho directamente aquando da execução do trabalho de campo e que é descrito em seguida.
- com tablet (pequeno computador portátil) diretamente no terreno (e uso de GPS)
Este sistema de desenhar os mapas com um tablet e GPS diretamente no terreno, veio reduzir o tempo de execução do mesmo, visto que não é necessário desenhar duas vezes a mesma informação. O mapa "chega a casa" praticamente pronto, necessitando apenas de pequenos retoques no desenho. O tablet deve atender a várias caraterísticas técnicas para ser útil e eficaz neste tipo de trabalho. Ou seja, como é um trabalho no exterior, deve ter uma boa capacidade de luz no ecrã (mais de 500nits), tem de ter um ecrã que permita desenhar sobre ele com uma pen (pequeno lápis de plástico por exemplo), sistema operativo windows para o funcionamento do programa OCAD, baterias removíveis para proporcionar várias horas de trabalho e, se for um rugged tablet (resistente) tanto melhor, pois suporta chuva, pó e quedas. O GPS pode estar já incorporado no tablet, ou se se utilizar um externo, o mesmo é ligado ao tablet através de bluetooth, indicando a cada momento o local onde o cartógrafo se encontra, permitindo marcar com precisão os elementos no mapa.
Impressão
O método de impressão que ainda é exigido pela IOF nas competições internacionais e que permite uma maior qualidade e exactidão de cores e padrões, é a impressão offset. No entanto, para pequenas quantidades, este tipo de impressão torna-se muito dispendioso devido à necessidade de se ter de criar os fotolitos para cada impressão diferente. Como a maior parte dos mapas são impressos já com os percursos respetivos, a quantidade de cada “versão” do mapa a imprimir nunca é muito elevada, pelo que a impressão a laser se torna menos dispendiosa.
Com o surgimento da impressão digital, com o aumento da sua qualidade e diminuição do seu preço, tornou-se de tal forma comum a impressão dos mapas de Orientação em impressoras laser a cores que em Portugal já praticamente não são feitas quaisquer impressões de mapas em offset.
História da Cartografia de Orientação
Nos primeiros anos de existência da Orientação, os atletas utilizavam qualquer tipo de mapas disponíveis, normalmente mapas topográficos locais. Por exemplo, nos anos 40, realizavam-se eventos na Escandinávia onde se utilizavam mapas na escala 1:100000 (1 cm = 1 Km), geralmente a preto e branco e sem curvas de nível para mostrar o relevo do terreno. Depois, e principalmente na Escandinávia, começaram a ser utilizados mapas com uma escala maior 1:50000, 1:40000, 1:20000.
Nos países onde não existiam mapas topográficos com uma escala grande, eram utilizados frequentemente mapas turísticos.
O primeiro mapa de Orientação a cores, com trabalho de campo e desenho feito especificamente para a prática da Orientação, foi publicado na Noruega em 1950.
Gradualmente começaram a ser desenhados mapas que respondessem às características específicas da Orientação, ou seja, com informação mais detalhada. A escala destes primeiros mapas era de 1:25000 ou 1:20000, com equidistâncias de 10m ou 5m.
Jan Martin Larsen foi o grande pioneiro no desenvolvimento de mapas específicos de Orientação, tendo presidido à primeira Comissão de Mapas de IOF, em 1965. Esta Comissão de Mapas é a responsável, entre outras funções, por desenvolver os ISOM’s, tendo no ano da sua fundação criado a primeira versão desta especificação.
Uma grande inovação na produção de mapas de Orientação foi o surgimento de programas informáticos específicos para o desenho dos mapas que levou à simplificação desta tarefa. O líder destes programas é o OCAD, actualmente utilizado de forma generalizada pelos cartógrafos de Orientação a nível mundial.
Nos países onde não existiam mapas topográficos com uma escala grande, eram utilizados frequentemente mapas turísticos.
O primeiro mapa de Orientação a cores, com trabalho de campo e desenho feito especificamente para a prática da Orientação, foi publicado na Noruega em 1950.
Gradualmente começaram a ser desenhados mapas que respondessem às características específicas da Orientação, ou seja, com informação mais detalhada. A escala destes primeiros mapas era de 1:25000 ou 1:20000, com equidistâncias de 10m ou 5m.
Jan Martin Larsen foi o grande pioneiro no desenvolvimento de mapas específicos de Orientação, tendo presidido à primeira Comissão de Mapas de IOF, em 1965. Esta Comissão de Mapas é a responsável, entre outras funções, por desenvolver os ISOM’s, tendo no ano da sua fundação criado a primeira versão desta especificação.
Uma grande inovação na produção de mapas de Orientação foi o surgimento de programas informáticos específicos para o desenho dos mapas que levou à simplificação desta tarefa. O líder destes programas é o OCAD, actualmente utilizado de forma generalizada pelos cartógrafos de Orientação a nível mundial.
Norte Geográfico e Norte Magnético
Relativamente aos mapas tradicionais, para além da simbologia específica, existe uma outra característica nos Mapas de Orientação que é específica deste desporto: os meridianos dos mapas estão orientados não para o Norte Geográfico mas sim para o Norte Magnético.
Linhas de Norte
As Linhas de Norte são linhas paralelas desenhadas do Sul Magnético para o Norte Magnético, espaçadas geralmente 500 metros (1:15000) ou 250 metros (1:10000). Estas linhas são normalmente azuis ou pretas.
As Linhas de Norte dos mapas de Orientação não apontam para o Norte Geográfico como na maioria dos restantes mapas, pelo facto das bússolas indicarem o Norte Magnético e não o Norte Geográfico. Assim, os mapas de Orientação têm apenas linhas de norte magnético.
Declinação magnética
A declinação magnética é o ângulo entre a linha do norte real (Norte Geográfico) e a linha apontada pela bússola (Norte Magnético), para Este positivo ou Oeste negativo. Esta declinação varia consoante o local do mundo. Em certas zonas do Canadá ultrapassa os 40 graus, mas, por exemplo, na Escandinávia ela é insignificante.
A declinação magnética varia também ao longo do tempo, calculando-se que varia cerca de 1 grau a cada 8 anos.
Em Portugal continental, em 2010, a declinação é de cerca de 4 graus oeste, ou seja, negativa.
Linhas de Norte
As Linhas de Norte são linhas paralelas desenhadas do Sul Magnético para o Norte Magnético, espaçadas geralmente 500 metros (1:15000) ou 250 metros (1:10000). Estas linhas são normalmente azuis ou pretas.
As Linhas de Norte dos mapas de Orientação não apontam para o Norte Geográfico como na maioria dos restantes mapas, pelo facto das bússolas indicarem o Norte Magnético e não o Norte Geográfico. Assim, os mapas de Orientação têm apenas linhas de norte magnético.
Declinação magnética
A declinação magnética é o ângulo entre a linha do norte real (Norte Geográfico) e a linha apontada pela bússola (Norte Magnético), para Este positivo ou Oeste negativo. Esta declinação varia consoante o local do mundo. Em certas zonas do Canadá ultrapassa os 40 graus, mas, por exemplo, na Escandinávia ela é insignificante.
A declinação magnética varia também ao longo do tempo, calculando-se que varia cerca de 1 grau a cada 8 anos.
Em Portugal continental, em 2010, a declinação é de cerca de 4 graus oeste, ou seja, negativa.
Características de um bom mapa
Tal como em todos os desportos, é necessário assegurar que as condições de competição sejam iguais para todos. Neste sentido, quanto mais preciso for o mapa, mais facilmente isso será conseguido e melhores condições haverão para traçar um bom e justo percurso.
Relativamente ao orientista, só um mapa preciso e legível será uma ajuda eficaz para a escolha de trajetos que se adaptem às suas capacidades técnicas e físicas. No entanto, a boa capacidade para fazer opções corretas perde todo o significado se o mapa não for uma imagem real do terreno, ou seja, se for impreciso, desatualizado ou de pouca legibilidade.
Tudo o que impeça a progressão é considerado informação essencial: falésias, água, vegetação densa. A rede de caminhos indica onde a progressão e a orientação são mais fáceis. Uma classificação detalhada dos níveis de progressão e obstáculos auxilia o orientista na tomada de decisões. A orientação é acima de tudo baseada na leitura do mapa. Idealmente, nenhum competidor deverá ganhar vantagem ou sofrer desvantagem devido a erros do mapa.
O objetivo do traçador de percursos é conseguir percursos onde o fator decisivo dos resultados seja a capacidade de orientação. Isso só poderá ser conseguido se o mapa for suficientemente exacto, completo e fiável e também claro e legível em situações de competição. Quanto melhor for o mapa, melhores possibilidades terá o traçador para desenhar percursos bons e justos, tanto para os atletas experientes como para os principiantes.
Os pontos de controlo são a mais importante componente de um percurso. A escolha dos locais, colocação de marcas, verificação da sua posição e colocação dos pontos para a prova, são tudo tarefas que exigem bastante de um mapa.
A tarefa do cartógrafo é saber que elementos do terreno colocar no mapa e como as representar. Um bom envolvimento neste desporto é importante para uma compreensão básica dos requisitos de um Mapa de Orientação: o seu conteúdo, a necessidade de exatidão, o nível de detalhe e, acima de tudo, a legibilidade.
Relativamente ao orientista, só um mapa preciso e legível será uma ajuda eficaz para a escolha de trajetos que se adaptem às suas capacidades técnicas e físicas. No entanto, a boa capacidade para fazer opções corretas perde todo o significado se o mapa não for uma imagem real do terreno, ou seja, se for impreciso, desatualizado ou de pouca legibilidade.
Tudo o que impeça a progressão é considerado informação essencial: falésias, água, vegetação densa. A rede de caminhos indica onde a progressão e a orientação são mais fáceis. Uma classificação detalhada dos níveis de progressão e obstáculos auxilia o orientista na tomada de decisões. A orientação é acima de tudo baseada na leitura do mapa. Idealmente, nenhum competidor deverá ganhar vantagem ou sofrer desvantagem devido a erros do mapa.
O objetivo do traçador de percursos é conseguir percursos onde o fator decisivo dos resultados seja a capacidade de orientação. Isso só poderá ser conseguido se o mapa for suficientemente exacto, completo e fiável e também claro e legível em situações de competição. Quanto melhor for o mapa, melhores possibilidades terá o traçador para desenhar percursos bons e justos, tanto para os atletas experientes como para os principiantes.
Os pontos de controlo são a mais importante componente de um percurso. A escolha dos locais, colocação de marcas, verificação da sua posição e colocação dos pontos para a prova, são tudo tarefas que exigem bastante de um mapa.
A tarefa do cartógrafo é saber que elementos do terreno colocar no mapa e como as representar. Um bom envolvimento neste desporto é importante para uma compreensão básica dos requisitos de um Mapa de Orientação: o seu conteúdo, a necessidade de exatidão, o nível de detalhe e, acima de tudo, a legibilidade.
Conteúdo de um Mapa
Sendo o Mapa de Orientação um mapa topográfico detalhado, deverá conter as características do terreno que sejam óbvias para um orientista em corrida. Nele se insere tudo o que possa influenciar a leitura do mapa ou a escolha de trajectos: relevo, formações rochosas, tipo de superfície, velocidade de progressão através da vegetação, áreas de cultivo, hidrografia, zonas privadas e casas individuais, rede de caminhos, outras linhas de comunicação e todas as demais características úteis à orientação.
A forma do terreno é uma das características mais importantes num Mapa de Orientação. A utilização de curvas de nível é essencial para a representação de uma imagem tridimensional do terreno (a sua forma e variação em altitude).
A magnitude das diversas características do terreno, a densidade da floresta e a velocidade de progressão, devem ser consideradas aquando do trabalho de campo, tendo em vista a homogeneidade do produto final.
Os limites entre os diferentes tipos de superfície fornecem importantes pontos de referência para o utilizador do mapa. É muito importante a correcta apresentação destes elementos no mapa.
A velocidade do orientista e a suas opções de itinerário são influenciadas por muitos factores. Informação sobre todos estes factores deve, portanto, ser fornecida no mapa através da classificação dos caminhos, da indicação da transponibilidade de zonas alagadiças, zonas aquáticas, paredes rochosas e vegetação e mostrando os tipos de superfície e a presença de áreas abertas. Limites de vegetação bem definidos no terreno também devem ser desenhados no mapa, visto que são úteis para a sua leitura.
Durante o trabalho de campo deve-se promover a clareza e legibilidade do mapa. As medidas mínimas definidas para uma boa visualização de um determinado elemento deverão ser levadas em conta aquando da escolha do grau de generalização.
O mapa deverá conter linhas de norte magnético e poderá conter nomes de locais e outro texto periférico que possam ajudar o seu utilizador a orientá-lo para Norte. Este texto deverá ser escrito de oeste para este. Texto dentro da área do mapa deverá ser colocado de modo a que não obscureça outras informações e o seu estilo de letra deverá ser simples.
As linhas de Norte Magnético devem ser paralelas aos limites da folha do mapa, podendo conter setas na sua extremidade superior.
A forma do terreno é uma das características mais importantes num Mapa de Orientação. A utilização de curvas de nível é essencial para a representação de uma imagem tridimensional do terreno (a sua forma e variação em altitude).
A magnitude das diversas características do terreno, a densidade da floresta e a velocidade de progressão, devem ser consideradas aquando do trabalho de campo, tendo em vista a homogeneidade do produto final.
Os limites entre os diferentes tipos de superfície fornecem importantes pontos de referência para o utilizador do mapa. É muito importante a correcta apresentação destes elementos no mapa.
A velocidade do orientista e a suas opções de itinerário são influenciadas por muitos factores. Informação sobre todos estes factores deve, portanto, ser fornecida no mapa através da classificação dos caminhos, da indicação da transponibilidade de zonas alagadiças, zonas aquáticas, paredes rochosas e vegetação e mostrando os tipos de superfície e a presença de áreas abertas. Limites de vegetação bem definidos no terreno também devem ser desenhados no mapa, visto que são úteis para a sua leitura.
Durante o trabalho de campo deve-se promover a clareza e legibilidade do mapa. As medidas mínimas definidas para uma boa visualização de um determinado elemento deverão ser levadas em conta aquando da escolha do grau de generalização.
O mapa deverá conter linhas de norte magnético e poderá conter nomes de locais e outro texto periférico que possam ajudar o seu utilizador a orientá-lo para Norte. Este texto deverá ser escrito de oeste para este. Texto dentro da área do mapa deverá ser colocado de modo a que não obscureça outras informações e o seu estilo de letra deverá ser simples.
As linhas de Norte Magnético devem ser paralelas aos limites da folha do mapa, podendo conter setas na sua extremidade superior.