Nível Avançado
(utilização de mapas de Orientação à escala de 1/10.000 e 1/15.000)
11. Realização de pequenos atalhos entre Linha de Segurança;
12. Utilização da bússola para realização de percursos a azimute;
13. Realização de atalhos em direcção a elementos característicos que limitam o percurso;
14. Realização de opções na escolha entre dois percursos;
15. Noção de relevo e sua planificação;
16. Estudo da sinalética específica de Orientação.
Temas
1- Realização de pequenos atalhos entre Linhas de Segurança (LS)
a) Atravessar áreas abertas de uma LS para outra; e,
b) Deslocação com o mapa permanentemente orientado.
Situações de aprendizagem
a) Percurso acompanhado
Realização de pequenos atalhos em grupo e acompanhados pelo professor de forma a garantir a sua compreensão. Progressão pedagógica - Ir deixando os alunos tomarem a iniciativa de atalhar.
b) Percurso balizado permitindo pequenos atalhos
Percurso balizado no terreno, permitindo a realização de pequenos atalhos (seta da figura) de uma LS para outra.
Progressão pedagógica - Os primeiros percursos deste tipo podem mesmo estar balizados no terreno e no mapa, passando a estar referenciados apenas no mapa e prever um aumento progressivo da distância realizada em atalho.
2- Utilização da bússola para a realização de percursos a azimute
a) Fazer coincidir uma das extremidades da bússola com o trajecto desejado no mapa, onde a seta de direcção deverá ficar apontada para o local de destino;
b) Nessa posição, rodar apenas o limbo da bússola para que as linhas de fé da mesma coincidam ou fiquem paralelas aos meridianos do mapa;
c) Rodar o complexo mapa/bússola até que a agulha magnética que indica o norte (parte vermelha) fique sobre a seta desenhada no limbo. Quando isto acontecer, a direcção a seguir é aquela que nos é dada através da seta de direcção desenhada na plataforma da bússola.
Situações de aprendizagem
a) Praticar a “Técnica 1-2-3” do Azimute
Necessitando apenas de uma bússola e um mapa, esta técnica deve ser praticada inúmeras vezes até que seja automatizada.
b) Estafeta do azimute
Esta estafeta visa essencialmente a prática da “Técnica 1-2-3” para determinar um azimute e leitura respectiva. Após a divisão da classe em grupos, cada elemento terá de percorrer uma determinada distância, determinar o azimute de um ponto para outro e registar a leitura efectuada. Para isso, no local encontra-se um mapa com um percurso traçado, uma bússola e uma folha de respostas. Após concluir a sua tarefa o aluno desloca-se rapidamente para junto do seu grupo entregando a caneta que serve de testemunho ao colega seguinte.
c) Jogo do relógio
Sendo o relógio um objecto, ao contrário da bússola, com o qual os alunos se encontram familiarizados, numa primeira parte poderemos substituir os pontos cardeais e graus respectivos pelos números que indicam as horas, facilitando ao aluno a compreensão do funcionamento da bússola. Conforme se pode ver na figura, é desenhado um relógio no solo e colocados alguns postos de controlo no terreno que o aluno terá que visitar. Estes postos de controlo são efectuados um de cada vez, encontrando-se referenciados nos cartões de jogo. No exemplo da figura, o professor distribui sete cartões aos alunos que se situam no centro do relógio e que a partir do qual passarão a executar os percursos evidenciados nos cartões. Quando todos regressarem, procedem à troca de cartões entre si até que cada aluno tenha executado os sete postos de controlo diferentes. Progressão pedagógica - À medida que os alunos vão interiorizando a forma de funcionamento da determinação das direcções através da referência do relógio deve-se associar os pontos cardeais e respectivos graus.
d) Jogo dos pontos cardeais
O objectivo deste jogo passa pela compreensão das diferentes direcções, tendo sempre em conta a posição do norte. Ao aluno é lhe fornecido um cartão com a direcção a seguir e a direcção norte (a tracejado). Antes de dar início à tarefa proposta, o professor deve indicar a posição do norte, após o qual os alunos se deslocam segundo a direcção evidenciada no seu cartão. Quando todos regressarem ao ponto central, procedem à troca dos referidos cartões entre si, tantas vezes quantos cartões possam existir. Progressão pedagógica - Iniciar com quatro balizas correspondentes aos quatro pontos cardeais principais, adicionando-lhes posteriormente os quatro colaterais e finalizar com os graus correspondentes.
e) Percurso realizado a azimute
Em situação real de floresta, o aluno realiza um percurso onde a única técnica de orientação empregue é o azimute. Neste tipo de percurso, a distância entre postos de controlo não deve exceder os 300 metros e o terreno terá obrigatoriamente que possibilitar o deslocamento a azimute. Progressão pedagógica - Iniciar com o percurso radial (ida e volta), percurso em estrela e só depois o formal. Relativamente à distância entre postos de controlo, no início deve ronda os 50 metros e ir aumentando progressivamente à medida que os alunos vão dominando esta competência, sem nunca exceder os 300 metros. Num nível de prestação avançado, a tarefa pode e deve ser ainda mais dificultada através da realização de percursos com corredores, com janelas e a azimute puro.
3- Realização de atalhos em direcção a elementos característicos que limitam o percurso
Componentes críticas / determinantes técnicas / critérios de êxito:
a) Determinar o azimute da direcção à linha de segurança oposta;
b) Atravessar áreas abertas de uma LS para outra sem alterar a direcção;
c) Deslocação com o mapa permanentemente orientado.
Situações de aprendizagem
a) Percurso em Zig-Zag
A estratégia proposta visa promover no aluno a sua auto-confiança, por proporcionar o deslocamento em áreas onde os elementos característicos do terreno são pobres qualitativamente ou mesmo inexistentes. O aluno inicia o percurso do triângulo em direcção ao posto de controlo número 1, uma vez encontrado, desloca-se para o triângulo seguinte e assim sucessivamente até ter executado os cinco percursos. Progressão pedagógica - Este tipo de percurso deve iniciar com uma distância aproximada de 100 metros de distância entre a posição dos triângulos e a dos postos de controlo, aumentando progressivamente até aos 200 metros no máximo.
4- Tomada de decisão na opção do itinerário a seguir
a) Orientar o mapa com auxílio da bússola;
b) Avaliar os possíveis itinerários a optar (distâncias, relevo, vegetação);
c) Optar pelo trajecto mais curto e mais seguro.
Situações de aprendizagem
a) Percursos de Orientação
A tomada de decisão correcta do itinerário a seguir é uma competência que é adquirida através da vivência prática. Nesta fase deve-se realizar o maior número possível de percursos de modo a que a aquisição desta competência seja efectiva. Progressão pedagógica - De acordo com o nível de prestação evidenciado pela turma em cada um dos momentos de intervenção, o processo deve ser desenvolvido a partir do mais simples para o mais complexo. Para isso devemos iniciar com percursos do tipo formal ou não, onde a melhor opção pode mesmo encontrar-se balizada no mapa e no terreno, passando numa fase posterior à execução de percursos sem qualquer referência. Nesta fase, a forma de como se traça um percurso é fundamental para a adequação da situação prática ao nível dos alunos.
5- Noção de relevo e sua planificação
a) Interpretar correctamente as curvas de nível; e,
b) Optar pelo trajecto que permita uma correcta dosagem do esforço.
Situações de aprendizagem
a) Desenhar, projectar ou fazer corresponder relevos com curvas de nível
Primeiro de uma forma mais teórica e depois em situação prática através da realização de uma estafeta onde cada executante terá que fazer corresponder um algarismo a uma letra, vencendo o grupo que finalizar no menor tempo.
b) Jogo das linhas mestras
Através da leitura e interpretação das curvas de nível no mapa e partindo da única linha mestra que se encontra na parte superior esquerda do primeiro quadrado, desenhar a cheio todas as outras, sabendo que estas linhas se separam de cinco em cinco linhas intermédias. O quadrado à direita representa o resultado final deste exercício.
c) Jogo do sobe e desce
O objectivo deste jogo passa simplesmente por interpretar o relevo e saber que a deslocação A representada pela sua seta inicia a descer, depois sobe e finaliza a descer (A-dsd). O aluno deve fazer igual procedimento para as restantes deslocações.
d) Percursos de Orientação
Importa nesta fase a confrontação do aluno com percursos cujos postos de controlo se encontrem associados a elementos característicos do relevo (esporão, cota, colina, reentrância). Progressão pedagógica - Os primeiros percursos deverão ser executados em grupo com a explicação por parte do professor acerca das diferentes formas de relevo e a sua representação no mapa. Após esta fase, passar para a realização de percursos do tipo radial, estrela e depois formal em terrenos onde a característica fundamental é o relevo. A um nível mais avançado realizar percursos onde a única informação do mapa é o relevo, primeiro o tipo radial com as primeiras pernadas balizadas no mapa e no terreno, posteriormente sem balizagem mas de curta distância até à realização de percursos formais com mapas impressos só com a cor castanha referente ao relevo.
6- Estudo da sinalética específica de Orientação
Componentes críticas / determinantes técnicas / critérios de êxito:
a) Identifica os diferentes símbolos que incluem a sinalética específica; e,
b) Interpreta correctamente o cartão de sinalética anexado ao percurso.
Situações de aprendizagem
A sinalética específica da Orientação representa uma linguagem universal que permite ao praticante desta modalidade aceder à informação relativa ao percurso, mais concretamente aos postos de controlo, independentemente da sua nacionalidade e língua.
a) Estafeta da sinalética
b) Equivalência da sinalética
Tal como o sucedido na aprendizagem da simbologia do mapa, estas formas jogadas organizam-se de igual forma, diferindo apenas na informação que agora se refere à sinalética específica.
a) Atravessar áreas abertas de uma LS para outra; e,
b) Deslocação com o mapa permanentemente orientado.
Situações de aprendizagem
a) Percurso acompanhado
Realização de pequenos atalhos em grupo e acompanhados pelo professor de forma a garantir a sua compreensão. Progressão pedagógica - Ir deixando os alunos tomarem a iniciativa de atalhar.
b) Percurso balizado permitindo pequenos atalhos
Percurso balizado no terreno, permitindo a realização de pequenos atalhos (seta da figura) de uma LS para outra.
Progressão pedagógica - Os primeiros percursos deste tipo podem mesmo estar balizados no terreno e no mapa, passando a estar referenciados apenas no mapa e prever um aumento progressivo da distância realizada em atalho.
2- Utilização da bússola para a realização de percursos a azimute
a) Fazer coincidir uma das extremidades da bússola com o trajecto desejado no mapa, onde a seta de direcção deverá ficar apontada para o local de destino;
b) Nessa posição, rodar apenas o limbo da bússola para que as linhas de fé da mesma coincidam ou fiquem paralelas aos meridianos do mapa;
c) Rodar o complexo mapa/bússola até que a agulha magnética que indica o norte (parte vermelha) fique sobre a seta desenhada no limbo. Quando isto acontecer, a direcção a seguir é aquela que nos é dada através da seta de direcção desenhada na plataforma da bússola.
Situações de aprendizagem
a) Praticar a “Técnica 1-2-3” do Azimute
Necessitando apenas de uma bússola e um mapa, esta técnica deve ser praticada inúmeras vezes até que seja automatizada.
b) Estafeta do azimute
Esta estafeta visa essencialmente a prática da “Técnica 1-2-3” para determinar um azimute e leitura respectiva. Após a divisão da classe em grupos, cada elemento terá de percorrer uma determinada distância, determinar o azimute de um ponto para outro e registar a leitura efectuada. Para isso, no local encontra-se um mapa com um percurso traçado, uma bússola e uma folha de respostas. Após concluir a sua tarefa o aluno desloca-se rapidamente para junto do seu grupo entregando a caneta que serve de testemunho ao colega seguinte.
c) Jogo do relógio
Sendo o relógio um objecto, ao contrário da bússola, com o qual os alunos se encontram familiarizados, numa primeira parte poderemos substituir os pontos cardeais e graus respectivos pelos números que indicam as horas, facilitando ao aluno a compreensão do funcionamento da bússola. Conforme se pode ver na figura, é desenhado um relógio no solo e colocados alguns postos de controlo no terreno que o aluno terá que visitar. Estes postos de controlo são efectuados um de cada vez, encontrando-se referenciados nos cartões de jogo. No exemplo da figura, o professor distribui sete cartões aos alunos que se situam no centro do relógio e que a partir do qual passarão a executar os percursos evidenciados nos cartões. Quando todos regressarem, procedem à troca de cartões entre si até que cada aluno tenha executado os sete postos de controlo diferentes. Progressão pedagógica - À medida que os alunos vão interiorizando a forma de funcionamento da determinação das direcções através da referência do relógio deve-se associar os pontos cardeais e respectivos graus.
d) Jogo dos pontos cardeais
O objectivo deste jogo passa pela compreensão das diferentes direcções, tendo sempre em conta a posição do norte. Ao aluno é lhe fornecido um cartão com a direcção a seguir e a direcção norte (a tracejado). Antes de dar início à tarefa proposta, o professor deve indicar a posição do norte, após o qual os alunos se deslocam segundo a direcção evidenciada no seu cartão. Quando todos regressarem ao ponto central, procedem à troca dos referidos cartões entre si, tantas vezes quantos cartões possam existir. Progressão pedagógica - Iniciar com quatro balizas correspondentes aos quatro pontos cardeais principais, adicionando-lhes posteriormente os quatro colaterais e finalizar com os graus correspondentes.
e) Percurso realizado a azimute
Em situação real de floresta, o aluno realiza um percurso onde a única técnica de orientação empregue é o azimute. Neste tipo de percurso, a distância entre postos de controlo não deve exceder os 300 metros e o terreno terá obrigatoriamente que possibilitar o deslocamento a azimute. Progressão pedagógica - Iniciar com o percurso radial (ida e volta), percurso em estrela e só depois o formal. Relativamente à distância entre postos de controlo, no início deve ronda os 50 metros e ir aumentando progressivamente à medida que os alunos vão dominando esta competência, sem nunca exceder os 300 metros. Num nível de prestação avançado, a tarefa pode e deve ser ainda mais dificultada através da realização de percursos com corredores, com janelas e a azimute puro.
3- Realização de atalhos em direcção a elementos característicos que limitam o percurso
Componentes críticas / determinantes técnicas / critérios de êxito:
a) Determinar o azimute da direcção à linha de segurança oposta;
b) Atravessar áreas abertas de uma LS para outra sem alterar a direcção;
c) Deslocação com o mapa permanentemente orientado.
Situações de aprendizagem
a) Percurso em Zig-Zag
A estratégia proposta visa promover no aluno a sua auto-confiança, por proporcionar o deslocamento em áreas onde os elementos característicos do terreno são pobres qualitativamente ou mesmo inexistentes. O aluno inicia o percurso do triângulo em direcção ao posto de controlo número 1, uma vez encontrado, desloca-se para o triângulo seguinte e assim sucessivamente até ter executado os cinco percursos. Progressão pedagógica - Este tipo de percurso deve iniciar com uma distância aproximada de 100 metros de distância entre a posição dos triângulos e a dos postos de controlo, aumentando progressivamente até aos 200 metros no máximo.
4- Tomada de decisão na opção do itinerário a seguir
a) Orientar o mapa com auxílio da bússola;
b) Avaliar os possíveis itinerários a optar (distâncias, relevo, vegetação);
c) Optar pelo trajecto mais curto e mais seguro.
Situações de aprendizagem
a) Percursos de Orientação
A tomada de decisão correcta do itinerário a seguir é uma competência que é adquirida através da vivência prática. Nesta fase deve-se realizar o maior número possível de percursos de modo a que a aquisição desta competência seja efectiva. Progressão pedagógica - De acordo com o nível de prestação evidenciado pela turma em cada um dos momentos de intervenção, o processo deve ser desenvolvido a partir do mais simples para o mais complexo. Para isso devemos iniciar com percursos do tipo formal ou não, onde a melhor opção pode mesmo encontrar-se balizada no mapa e no terreno, passando numa fase posterior à execução de percursos sem qualquer referência. Nesta fase, a forma de como se traça um percurso é fundamental para a adequação da situação prática ao nível dos alunos.
5- Noção de relevo e sua planificação
a) Interpretar correctamente as curvas de nível; e,
b) Optar pelo trajecto que permita uma correcta dosagem do esforço.
Situações de aprendizagem
a) Desenhar, projectar ou fazer corresponder relevos com curvas de nível
Primeiro de uma forma mais teórica e depois em situação prática através da realização de uma estafeta onde cada executante terá que fazer corresponder um algarismo a uma letra, vencendo o grupo que finalizar no menor tempo.
b) Jogo das linhas mestras
Através da leitura e interpretação das curvas de nível no mapa e partindo da única linha mestra que se encontra na parte superior esquerda do primeiro quadrado, desenhar a cheio todas as outras, sabendo que estas linhas se separam de cinco em cinco linhas intermédias. O quadrado à direita representa o resultado final deste exercício.
c) Jogo do sobe e desce
O objectivo deste jogo passa simplesmente por interpretar o relevo e saber que a deslocação A representada pela sua seta inicia a descer, depois sobe e finaliza a descer (A-dsd). O aluno deve fazer igual procedimento para as restantes deslocações.
d) Percursos de Orientação
Importa nesta fase a confrontação do aluno com percursos cujos postos de controlo se encontrem associados a elementos característicos do relevo (esporão, cota, colina, reentrância). Progressão pedagógica - Os primeiros percursos deverão ser executados em grupo com a explicação por parte do professor acerca das diferentes formas de relevo e a sua representação no mapa. Após esta fase, passar para a realização de percursos do tipo radial, estrela e depois formal em terrenos onde a característica fundamental é o relevo. A um nível mais avançado realizar percursos onde a única informação do mapa é o relevo, primeiro o tipo radial com as primeiras pernadas balizadas no mapa e no terreno, posteriormente sem balizagem mas de curta distância até à realização de percursos formais com mapas impressos só com a cor castanha referente ao relevo.
6- Estudo da sinalética específica de Orientação
Componentes críticas / determinantes técnicas / critérios de êxito:
a) Identifica os diferentes símbolos que incluem a sinalética específica; e,
b) Interpreta correctamente o cartão de sinalética anexado ao percurso.
Situações de aprendizagem
A sinalética específica da Orientação representa uma linguagem universal que permite ao praticante desta modalidade aceder à informação relativa ao percurso, mais concretamente aos postos de controlo, independentemente da sua nacionalidade e língua.
a) Estafeta da sinalética
b) Equivalência da sinalética
Tal como o sucedido na aprendizagem da simbologia do mapa, estas formas jogadas organizam-se de igual forma, diferindo apenas na informação que agora se refere à sinalética específica.